10 Comentários

  1. 10

    João Nogueira da Costa

    A pedido de Emanuel Patrakakis, transcrevo o seu e-mail de hoje, 29.10.2023:

    Emmanuel Petrakakis

    dom, 29/10/2023 09:46

    Carissimo Joao

    Muito obrigado por teres mandado este artigo eu nao tenho facebook pelo que peço da minha parte de introduzir nos comentarios esta minha contribuição:

    “Excelente artigo sobre o restaurante ficamos muito agradecidos um resumo bem elaborado do que em 72 anos de trabalho árduo de aqueles que la dedicaram uma vida inteira. Tivemos tambem a honra de ter a clientela ao longo dos anos que prestigiaram o restaurante nos seus altos e baixos.

    Juntos todos que por la passaram e subiram aquelas escadas circulares fizeram com que o restaurante forjasse a sua historia acompanhando tambem a historia de Mocambique. Estamos a elaborar um livro com fotos sobre o restaurante em breve informamos quando pronto.
    Um enorme Kanimambo ao Pierre.”

    forte Abraco

    Emanuel Petrakakis
    watsap 00258 84 8259419

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  2. 9

    Manuel Martins Terra

    Acho que os atuais proprietários do Restaurante Costa do Sol, são os filhos do Sr. Rocha, que detinha o Hotel Limbombo, o antigo e o novo construido na década 70, na Vila da Namaacha. O Costa do Sol, continua uma referência e aconselha-se.

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  3. 8

    Zé Carlos

    Podia falar horas e horas sobre a Costa do Sol e o Costa Sol, pois as boas recordações são incontáveis.
    Relato os seguintes pequenos episódios porque estão vivamente gravados na memória. O meu Avô chegou a Moçambique com o Corpo Expedicionário em 1916. Esteve destacado em Quionga e no fim da Guerra em 1918, radicou-se em LM.
    Quando tinha os meus 4 e 5 anitos já ele estava reformado e quando podia, começou a levar me a sítios para mostrar o desemvolvimento e a explicar como era ‘antigamente’.
    Nessas andanças, fiquei a conhecer muita história desde desemvolvimento e quando andávamos a ver as antigas salinas ou as obras do canal de escoamento das águas das chuvas que anualmente inundavam os bairros pobres a camingo do
    e ficava um lago autêntico ao longo da Av. de Angola, Av. do Brasil, bairro do Caniço e por ali fora, invariávélmente, no fim das voltas íamos ao restaurante Costa do Sol onde o Avô era um cliente bem conhecido do Sr. Petrakakys, pois nós frequentava-mos o seu restaurante regularmente em grande grupos de família.
    Voltando aos passeios, lá ficáva-mos a recuperar e geralmente para mim mandava vir prego no pão e uma CocaCola e o ‘velhote’ miúdos de galinha em molho de piri-piri ‘extra hot’ e vinho branco.
    Do lado de lá da ponte de madeira, no bairro dos Pescadores, todos os anos íamos a casa de uns amigos do Avós fazer uma festa onde ficáva-mos de um dia para o outro, nós, os miúdos acampava-mos no quintal e entre as muitas iguarias, era sempre servido leitão assado à moda de Angeja, o meu Avô era originário dessa Vila e sabia os segredos da gastronomia Angejense.
    Uma das tarefas entregue a garotada era ir a pé com o recado para ir buscar pedras de gelo ao restaurante Costa do Sol com caixas forradas por dentro a chapa de zinco.
    Estive várias vezes no Costa do Sol depois do reboliço, sendo a ‘1ra vez’ em ’92 quando começou a normalizar a situação com a A. do Sul e onde fui servido por um empregado que se lembrava dos meus Avós e família, o Sr. Alberto se não me engano. Nessa altura já era filho, Manny se a memória não falha, que estava encarregado do negócio, mas notava-se muito os efeitos causados pela situação sofrida naquela altura, mas a qualidade gastronómica ainda estava presente.
    Subsequentemente com o melhoramento, o Costa do Sol também beneficiou. Já não vou a Maputo a nice anos e fiquei aqui a saber que a família Petrakakys deixou o Costa do Sol.
    É o fim de uma era, agora recordada por quem ela passou.

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  4. 7

    Fernando Abreu Costa

    Um pequeno detalhe do vosso artigo fez-me recuar 72 anos nas minhas memórias infantis, quando descrevem a estrada que ligava o Peters e o Restaurante Costa do Sol… pois em 1950 o ponto alto para mim (com 3 anos) era ir ver os macacos a saltitar nas árvores ao longo das dunas que escondiam a praia, sendo o caminho de areia muito branca e não alcatroado.

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  5. 6

    emanuel petrakakis

    Excelente artigo sobre o restaurante fico emocionado e agradecio pelo lindo resumo de mais de 80 anos de trabalho arduo da minha familia que transportou nos atraves dos varios momentos historicos da nossa querida cidade.

    Aproveito para anunciar que estamos a montar um livro de fotografias com algum texto e gostariamos de incluir este seu artigo. Meu mail epetrakakis@gmail.com para quem tiver fotos.

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  6. 5

    Fernando Almeida

    Lembro-me de ir várias vezes ao Rest. Costa do Sol comer o caril de caranguejo e os celebres camarões tigres grelados. A seguir atravessava a ponte e ia comprar as ameijoas grandes pretas, que grandes caldeiradas. Bons tempos que já não voltam,
    O que é bom acaba depressa.

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  7. 4

    Rafael Rodrigues Nunes

    Existem tantos lugares que frequentávamos, mas cuja história desses locais desconhecemos.Gostei imenso desta descrição.Venham mais.Estive lá em 2007 quando revesitei Moçambique e havia nas redondezas um mercado de peixe e um restaurante artesanal onde se comia o peixes acabado de pescar que desviava muita gente para lá.

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  8. 3

    Francisco Duque Martinho

    Lembro-me perfeitamente de, com alguma frequência, ir com os meus Pais ao fim da tarde “petiscar” ou jantar à Costa do Sol. As memórias percorrem praticamente toda a minha juventude, desde anos 50/60, tendo bem presente, para além dos camarões, os magníficos caranguejos, grandes e com imensa carne, que ali se comiam. O meu Pai, bom garfo e amigo de Petrakakys, era sempre “mimoseado” com um queijo grego de que não sei o nome, mas muito apetitoso. Boas recordações de bons tempos !

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  9. 2

    Manuel Martins Terra

    Caro amigo Pierre, uma excelente recordação do Restaurante Costa do Sol, que fez parte de alegres confraternizaçoes e muitos bailaricos, que fizeram furor entre os laurentinos. Lembro-me de em tempo de férias escolares, apanhar o machimbombo da carreira 17, que vinha do Alto-Mae até ao terminal defronte do Restaurante, para uns mergulhos na praia fronteiriça e pescar umas pescadinhas, a partir da velhinha
    ponte de madeira, que dava acesso à Aldeia dos Pescadores. Mais tarde e pouco antes do regresso a Portugal, eu e um grupo de amigos gastavamos os escudos que ainda nos restavam nos bolsos, em mariscadas e naqueles pratos de amêijoas gigantes, bem regados com limão, piripiri e coentros, com a Laurentina ou a 2M, a servirem de extintores. Da esplanda, como era agradável sentir a brisa do mar. Bons e velhos tempos, para sempre recordar. Um abraço amigo, Pierre por esta evocação que tanta saudade nos traz.

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