2 Comentários

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    Katali Fakir

    É sempre uma celebração festiva saber noticias de um Amigo de adolescência e juventude, mas a inquietação é tremenda aquando tem-se falar de quem já cá não está. “Bebequinhas”, nome de familia e dos/as amig@s próximos, dos quais era um dos privilegiados, não obstante, precocemente, o destino nos ter separado, por um lado eu ter sido incorporado em 1973 no serviço militar obrigatório do exército colonial e por outro, no ano seguinte nas vésperas do 25 de Abril, ter sido ferido em combate e consequentemente iniciado um périplo de reabilitação médica, pessoal, psicológica, social, familiar e profissional que do Bebecas só sabia o que outros contavam e com satisfação recebia noticias de sucesso desportivo como vitórias minhas, porque desde muito cedo fui educado a festejar as vitórias de familiares e amigos como minhas fossem e mais tarde as de moçambicanos independentemente do clube que representassem, tanto que o exemplo paradigmático foi do “King”, vulgo o senhor Eusébio da Silva Ferreira, não sendo adepto e/ou simpatizante do Benfica, o êxito dele foi sempre como se fosse do meu clube de simpatia. Estes sentimentos não se explicam os grandes atletas como o Bebequinhas, têm esta luz que de quando em vez emergem do nada e Moçambique e em particular Lourenço Marques e seus míticos bairros populares da Mafalala, Alto-maé e da Malhangalene, berço da formação eclética do Bebecas onde fomos contemporâneos e vizinhos, eu a viver na esquina inferior do Largo do Alentejo e ele na parte superior. Muitas foram as peladas no jardim, mas o mais interessante foi a aprendizagem Ha-Doc que nos ensinou dos flick-flacks e mortais que trazia do grupo de ginástica da Associação Africana de que fazia parte. Iniciou oficialmente a prática de Basquete nos infantis e juniores do Malhangalene, era sobrinho do famoso e popular jogador do Ferroviário – Bessa.
    Deixei para o final o Futebol de 5 foi um grupo de jovens que organizaram-se e formaram uma equipa designada por – Nacional, constituido por seguinte jovens: Meu saudoso irmão Gafar era o guarda-redes e suplente o Alberto Jorge (Langa), Candido Coelho(Bebecas), Fernando Sousa (Nando Albaza), Avelino Ferreira (fôfinho), Mussa, Gulam Karolia, Faruk Butchi, e naturalmente eu (Katali) o miniciador das bombas que eram os remates apontados pelo Bebequinhas porque eu era muito mufanita e os meus remates eram doce para os giarda-redes adversários. Bons e inolvidáveis tempos de amizades marcantes para as nossas vidas. Que a alma do nosso querido amigo e atleta ímpar esteja a brilhar como estrela no céu como iluminou na Terra.

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    1. 1.1

      BigSlam

      Parabéns Katali Fakir, pelo teu comentário sobre um amigo de juventude. Bonita homenagem ao “Bebecas”.
      Que esteja em paz!

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